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martes, 21 de mayo de 2013

MANOBRAS GOLPISTAS NA VENEZUELA




NOTA DOS EDITORES
MANOBRAS GOLPISTAS NA VENEZUELA


Ventos golpistas sopram na Venezuela.


As forças derrotadas nas eleições de 14 de Abril não se conformam com a vitória de Nicolás Maduro. Insistem em manobras golpistas não obstante o Conselho Nacional Eleitoral ter procedido a uma recontagem dos votos que confirmou o resultado da eleição cuja democraticidade foi garantida por observadores internacionais, entre os quais Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos.


Logo apos a proclamação de Maduro, o líder da oposição, Capriles Radonski, lançou um apelo à contestação nas ruas  que desencadeou uma onda de violência. Nos distúrbios então provocados na capital e em diferentes departamentos foram assassinadas 11 pessoas.


O malogro da provocação que visava a criar uma situação caótica levou a direita a mudar de tactica. O chamado Movimento de Unidade Democrática -MUD iniciou uma campanha internacional com o objetivo de obter da OEA e de alguns governos latino-americanos uma declaração de ilegitimidade da eleição de Maduro. Dirigentes seus estiveram especialmente activos no Peru, no Panamá e no Paraguai. Mas a iniciativa também fracassou. O governo venezuelano contou aliás com o apoio da ALBA, da CELAC e da UNASUR na denúncia dessas manobras conspirativas.


Simultaneamente, Capriles, com o apoio de Washington, desenvolve uma ofensiva na frente económica tendente a desgastar o governo. Para atingir esse objetivo a oposição recorre a métodos que foram utilizados com êxito no Chile da Unidade Popular.


Nas últimas semanas alimentos essenciais e outros produtos começaram a faltar. Como as cadeias de supermercados pertencem a milionários da oposição, o desabastecimento e a escassez são provocados artificialmente. A especulação e a campanha de boatos promovida pelos media, hegemonicamente controlados pela direita, contribuem para manter no país um clima de tensão permanente.


A última iniciativa tomada no quadro dessa política desestabilizadora tem aspetos inéditos e ridículos. De súbito o papel higiénico desapareceu dos supermercados.


É significativo que o presidente Barack Obama se associe a essa estratégia desestabilizadora através de críticas ao governo de Maduro que configuram uma inadmissível e grosseira ingerência nos assuntos internos do país.


É transparente que o governo de Caracas enfrenta uma ofensiva da direita fascizante que as forças progressistas definem como tentativa de «golpe de estado permanente».


Daí a necessidade de um reforço da solidariedade com a Venezuela Bolivariana.


OS EDITORES DE ODIARIO.INFO

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