LOS PELIGROSOS JUEGOS DE GUERRA DE OBAMA

EDITORIAL

LOS  PELIGROSOS JUEGOS

DE GUERRA  DE OBAMA

 LOS EDITORES DE ODIARIO.INFO

Más abajo en portugués

En las últimas semanas, la campaña de EEUU contra Rusia se intensificó. Las sanciones aplicadas del primero de estos países, invocando la situación en Ucrania,  generaron una atmósfera de guerra fría.

La histeria de Washington, presente en la agresiva oratoria de Barack Obama, deforma groseramente la realidad.

La acusación de que fuerzas del este ucraniano abatieron el avión de Malaysia Airlines fue forzada; todo indica que es falsa. Especialistas militares de diferentes nacionalidades afirman que el aparato fue destruido por un misil disparado por un caza de la fuerza aérea de Kiev.

Las últimas sanciones financieras impuestas por la Comisión Europea resultaran de la insistente presión de EEUU.

La respuesta de Moscú fue inmediata, prohibiendo la importación de productos alimentares de países que han aprobado esas sanciones.

El presidente Putin subrayó con razón que la UE precisa hoy más de Rusia que a la inversa.

La UE tiene una dependencia clara del gas ruso y difícilmente podría encontrar una alternativa para las importaciones si Moscú cesara de abastecerla.

En Portugal los media, controlados por el gran capital, ocultan que la crisis norteamericana es más profunda que la europea que llegó, desde luego, de EEUU.

Esa crisis, según el diplomático indiano Bhadrukamar (odiario.info 7.8.14), es inseparable de la fragilidad creciente del dólar.

Una debilidad tal que si las transacciones internacionales del petróleo dejaran de ser hechas en esa moneda, el dólar se hundiría.

Las conclusiones de la cumbre de los BRICS en Fortaleza, Brasil, tienen el significado de una seria advertencia a Washington.

Rusia es hoy un país capitalista, pero sus intereses nacionales son incompatibles con el imperialismo estadounidense.

Obama es consciente de esa realidad y sabe que las emisiones sin control de un dólar desacreditado no pueden proseguir indefinidamente.

El objetivo de las guerras de saqueo, iniciadas, según la propaganda en defensa de la democracia y de las libertades, es la preservación de la hegemonía  imperial norteamericana sobre el planeta.

El balance de esa estrategia es totalmente negativo. Sin embargo, la actual campaña contra Rusia demuestra que Washington no supo extraer las lecciones de los acontecimientos de Iraq, Afganistán  y Libia y del fracaso de las amenazas de agresión militar a Irán.

Obama apoya la bárbara agresión del estado terrorista de Israel al pueblo de Gaza (casi 900 palestinos muertos y 9000 heridos) mientras niega solidaridad  a los rusófonos ucranianos   que luchan  contra  los fascistas de Kiev.

La concentración de poderosas fuerzas aéreas, navales y  y terrestres de  EEUU y de la OTAN en las fronteras de Rusia, del Báltico al Mar Negro, llevó a algunos observadores  e influyentes media internacionales a admitir como inminente una guerra contra Rusia.

De consumarse, esa agresión sería una tragedia, pero es tan improbable que el ultra conservador Rasmussen, secretario general de la OTAN, reconoce que la organización no está preparada para una guerra convencional  de grandes proporciones en los espacios rusos. Semejante es la posición de  destacados jefes militares del Pentágono.

En lo que concierne al recurso de las armas nucleares -tema de frecuentes especulaciones-  parece una hipótesis remota  porque  amenazaría,   incluso, a la continuidad de la vida en la Tierra.

Es evidente hoy que la estrategia  belicista de Obama  es un rotundo fracaso.

Su popularidad no deja de bajar,  mientras la de Putin sube. La gran mayoría del pueblo ruso apoya la política que este último trazó, desde el inicio de la crisis ucraniana, en sus relaciones con EEUU y la Unión Europea.

Pero esa reconquista de popularidad acaso significa que su política en el ejercicio del poder ha sido globalmente positiva? No. Putin debe su ascenso a la presidencia a Yeltsin. No hay que olvidar que fue cómplice de la estrategia criminal de la restauración del capitalismo en Rusia.

Sin embargo, la inteligencia y la paciencia diplomática del actual gobierno de Rusia  han evitado lo peor y contribuye a evidenciar los siniestros apetites hegemónicos  y agresivos de los EEUU  y sus aliados.

NOTA DOS EDITORES

OS PERIGOSOS JOGOS DE GUERRA DE OBAMA

 OS EDITORES DE O DIÁRIO.INFO

Nas últimas semanas, a campanha dos EUA contra a Rússia intensificou-se. As sanções que atingem aquele país, a pretexto da situação existente na Ucrânia, geraram uma atmosfera de guerra fria.

A histeria de Washington, patente na agressiva oratória de Barack Obama , deforma grosseiramente a realidade.

A acusação de que as forças do leste ucraniano derrubaram o avião da Malasya Airlines foi forjada; tudo indica que é falsa. Peritos militares de diferentes nacionalidades afirmam que o aparelho foi destruído por um míssil enviado por um caça da força aérea de Kiev.

As recentes sanções financeiras impostas pela Comissão Europeia resultaram da insistente pressão dos EUA. A resposta de Moscovo foi imediata, proibindo a importação de produtos alimentares de países que aprovaram essas sanções.

O presidente Putin sublinhou com razão que a União Europeia precisa hoje mais da Rússia do que o inverso. Tem uma dependência transparente do gás russo e dificilmente poderia encontrar uma alternativa para essas importações se Moscovo fechasse o seu fornecimento.

Em Portugal, os media, controlados pelo grande capital, têm ocultado que a crise norte -americana é mais profunda do que a europeia, vinda aliás dos EUA.

Como o diplomata indiano Bhadrakumar esclareceu (odiario.info 7.8.14) essa crise mergulha as raízes na fragilidade crescente do dólar.

Bastaria que a quase totalidade das transações de petróleo deixassem de ser realizadas em dólares para que a moeda americana se afundasse estrondosamente. As conclusões da cimeira dos BRICS em Fortaleza tiveram o peso de uma seria advertência a Washington. A Rússia é hoje um país capitalista, mas os seus interesses nacionais são incompatíveis com os do imperialismo estado-unidense.

Obama está consciente disso e sabe que as emissões contínuas de um dólar desacreditado não podem prosseguir indefinidamente.

Daí a estratégia das criminosas guerra de saque, desencadeadas em nome da defesa da democracia e das liberdades, mas cujo objetivo é a permanência da hegemonia imperial norte-americana sobre o planeta.

O balanço dessas agressões tem sido desastroso para os EUA. Mas a atual campanha contra a Rússia demonstra que Washington não soube extrair as lições dos acontecimentos do Iraque, do Afeganistão e da Líbia e da renúncia, por ora, a um ataque ao Irão.

Obama apoia a agressão genocida do estado terrorista de Israel contra o povo da Gaza (quase 2000  palestinos mortos), mas  derrama lágrimas pelos fascistas ucranianos  caídos nos combates contra os adversários do  governo de Kiev.

A concentração de poderosas forças aéreas, marítimas e terrestres dos EUA e da NATO nas fronteiras da Rússia, do Báltico ao Mar Negro, levou alguns observadores e influentes media ocidentais a admitir a iminência de uma guerra contra a Rússia.

Uma tal tragédia é, porem, muito improvável.

O próprio secretário-geral da NATO, o ultra conservador Rasmussen, reconhece que a organização não está preparada para uma guerra convencional de grandes proporções nos espaços russos. Idêntica é a opinião de influentes chefes militares do Pentágono.

Quanto ao recurso a armas nucleares – tema que suscita especulações- parece hipótese remota porque configuraria uma ameaça à própria sobrevivência da humanidade.

No tocante à estratégia belicista de Obama, pode-se afirmar que o tiro está a sair pela culatra.

Enquanto a sua popularidade cai para um nível muito baixo, a de Putin sobe. A esmagadora maioria do povo russo apoia a política que adotou na crise ucraniana e nas relações com os EUA e a União Europeia.

Significa  essa  reconquista da popularidade  que  a politica que praticou  no exercício do poder  foi globalmente positiva? Nao. Putin  deve a sua ascensao à Presidencia a Ieltsin, e foi cúmplice  da estratégia criminosa da restauração do capitalismo na Russia .

Mas, a inteligência e a pciencia diplomática do atual governo russo tem eviado o pior e, a pouco e pouco, vai revelando os sinistros apetites  hegemónicos e agressivos dos EUA e seus aliados.

OS EDITORES DE O DIÁRIO.INFO